top of page

MOSTRA

VIDEOARTE

PROGRAMAÇÃO

24 a 30 de abril | 18h00

Artistas de várias regiões do país discutem água, vida e morte.

Curadora do Eixo: Keila Serruya Sankofa

 

PROCISSÃO PARA OS CORPOS QUE NÃO MORRERAM | Maria Macêdo

A TERRA NÃO VISTA, O MAR NÃO DITO | Lia Letícia

 

CERCADOS | Kay Sara

 

PENDURADAS | Dominique Lima

 

BUILDING | Manauara Clandestina

 

CANÇÃO DAS FILHAS DAS ÁGUAS | Lais Machado

CLIQUE AQUI

PARA CONHECER O PARÁGRAFO CURATORIAL DE KEIA SERRUYA SANKOFA

Maria Macedo _ Procissão para os corpos

_____ARTISTA

Maria Macêdo (1996, Lavras da Mangabeira-CE, Vive em Juazeiro do Norte-CE) Artista Multidisciplinar e Educadora d/no Cariri Cearense. Licenciada em Artes Visuais e mestranda em Educação/URCA, co-líder do Grupo de Pesquisa Novos  Ziriguiduns (Inter)Nacionais Gerados na Arte-NZINGA. Artista residente no Laboratório de Artes Visuais Porto Iracema das Artes  (2020/2021). Integra ajuntamentos artísticos, e é integrada pela mata fechada. Evocando a força ancestral e ficcional da vida no campo, encontra nas vivências na terra o caminho que guia o seu fazer artístico enquanto artista agricultora retirante  fertilizadora de imagens.

PROCISSÃO PARA OS CORPOS QUE NÃO MORRERA
PROCISSÃO PARA OS CORPOS QUE NÃO MORRERA

_____OBRA

"PROCISSÃO PARA OS CORPOS QUE NÃO MORRERAM"

SINOPSE

Caminho reverso para a cura do avesso. Ação/oração/devoção silenciosa para  os corpos que permanecem vivos, mas invisíveis. Uma procissão de desejos  gestados no útero nos pés em contato com o trato da terra. Rumo controverso  da promessa de salvação da urbes. O caminho de volta em devoção com a  terra. Cruzamento de terra com asfalto. Encontro com a memória, benzimento das  quatro. O asfalto não vai salvar ninguém.

FICHA TÉCNICA

Artista: Maria Macêdo

Obra: Procissão para os corpos que não morreram

Ano: 2020

Local: Sítio Pedra de Fogo, Juazeiro do Norte - CE

Captação fotográfica e audiovisual: Wandeállyson Landi

Duração: 3’ 30”

Lia Letícia.jpg

_____ARTISTA

Lia Letícia pensa seu trabalho a partir de um campo ampliado de arte, na tensão entre práticas artísticas e a sua pretensa autonomia. A construção e conflitos advindos dessa reflexão engendram suas obras. Artista visual, natural de Viamão/RS, muda para Olinda/PE no final da década de 90 e explora a pintura em diversos suportes, inclusive o audiovisual, e investiga as relações entre este e a performance. Além de escrever e dirigir seus próprios filmes, trabalha como diretora de arte. Seus trabalhos transitam entre festivais de cinema e exposições de arte, multiplica esta experiência através de ações como o Cinecão ou como artista educadora em projetos de experimentação audiovisual, como a Escola Engenho. Também colabora como diretora e montadora em trabalhos de artistas visuais, coordena coletivamente projetos da Galeria Maumau e faz parte do CARNI- Coletivo de Arte Negra e Indígena. Atualmente finaliza dois curtas, co-roteiriza e co-dirige a segunda temporada da série Brasil Visual e prepara exposição solo no Rio de Janeiro/RJ. Vive em Recife/PE.

Terra Não Dita, Mar Não Visto - Lia Letí
Terra Não Dita, Mar Não Visto - Lia Letí

_____OBRA

"TERRA NÃO DITA, MAR NÃO VISTO"

SINOPSE

Um encontro entre seres intangíveis, por vezes visíveis.

No encontro entre terra e mar.

 

FICHA TÉCNICA

Obra: Terra Não Dita, Mar Não Visto

Artista: Lia Leticia

Ano: 2017

Local: Olinda - PE

Duração: 09’ 02”

KAY SARA .JPG

_____ARTISTA

Kay Sara é multiartista, atriz. Nasceu no povoado de Iauaretê, localizado na fronteira com a Colômbia, no Estado do Amazonas. Filha de nativos da etnia Tariano e Tukano. Participa do Grupo Dyróa Bayá. Conta com algumas participações em filmes, séries, e teatro, em destaque, “Uayna Lágrimas De Veneno” (2010), “A Terra Negra Dos Kawa” (2018), a série “Aruanas” (2019). Em 2018 criou sua primeira performance solo autoral: “PÊ’TÍÍA’NÃWE- EXTERMÍNIO”. No teatro, faz parte do elenco “Brian ou Brenda?” (2019), e prepara-se para ser “Antígona na Amazônia” (2020-2021), sendo esta a sua primeira peça estrangeira, atualmente reside em São Paulo.

CERCADOS 2.jpg
CERCADOS 2.jpg

_____OBRA

"CERCADOS"

SINOPSE

Desde o início dos tempos, nós todos fomos criados para viver no nosso quadrado, e não a questionamento, independente de qual povo seja, trata-se de geografia e sofrimento, tudo foi normalizado, vivemos nesses espaços com os nossos corpos sem perceber que algo está errado, vivendo em territórios que foram conseguidos com sangue, acontecimento como este ainda existe, pessoas sendo deslocadas, invadidas, iludidas, expulsas de seus territórios, mas em tempos modernos olhamos todo esse sofrimento por uma tela, por um celular, temos a possibilidade de mudar essa realidade, mas passamos o dedo e seguimos a vida, para quem está dentro do vídeo, não tem paz, do outro lado nada foi normalizado.

 

FICHA TÉCNICA

Obra: Cercados

Artista: Kay Sara, Yoann Guerin

Ano: 2020

Local: Oiapoque/ AP/ Amazônia 

Ano: 2019/2020

Duração: 06’ 46”

_____ARTISTA

Dominique Altoé de Lima é radialista, roteirista e diretora. Residente da cidade de Vitória, ES. Se formou em Rádio e TV na FAESA em 2011, ganhou o prêmio de melhor roteiro com "Pique Esconde" no festival de cinema de Vitória no mesmo ano. Entre seus trabalhos recentes estão o curta-metragem"Quis", uma co produção entre dois países e "Penduradas", vídeo arte produzida durante a quarentena.

PENDURADAS2.png
PENDURADAS2.png

_____OBRA

"PENDURADAS"

SINOPSE

Penduradas é uma vídeo-arte que traduz memórias, histórias e comportamentos de mulheres. Ele traz as sutilezas de violências diárias que sofremos e a reflexão do que nos é ensinado a suportar.

 

FICHA TÉCNICA

Obra: Penduradas

Artista: Dominique Altoé de Lima

Ano: 2020

Local: Vitória - ES

Duração: 04’ 51”

Arquivo_098.jpeg

_____ARTISTA

Manauara Clandestina 1992, Manaus Amazonas Brasil Esse nome não era meu.Esse corpo eu conquistei. Nascida em Manaus, filha de um casal de pastores missionários, ainda pequena seguiu em missões para o interior do Amazonas com sua família. Desde cedo cantava na igreja e ajudava na organização do teatro e outras expressões que cabiam no culto evangélico pentencostal. No retorno a Manaus, durante a adolescência, teve seu primeiro contato com um grupo de teatro amador, na qual semeou a sede de conhecer mais sobre performance. A vida clandestina a trouxe até a maior capital do país, e, no meio de uma transição e da necessidade de ser ouvida, nasce a Manauara Clandestina, como uma performer da noite. Hoje ainda performa, tendo expandido suas linguagens para além desse formato, desenvolvendo de maneira transversal seu trabalho como artista. Atualmente, além de sua pesquisa individual, se dedica à direção de criação de projetos junto à estilista Vicenta Perrotta, evocando diálogos que traçam novas perspectivas de vida travesti e questionando as condições das existências que as permeiam.

Building Cover.jpg
Building Cover.jpg

_____OBRA

"BUILDING"

SINOPSE

Este vídeo é mais um desdobramento de sua residência realizada em 2020 na Delfina Foundation (Londres, Inglaterra), com apoio do Instituto Inclusartiz. A artista tem se debruçado sobre as possibilidades de auto representação a partir de estratégias de inscrição de vivências dissidentes e narrativas outras nas artes. Building profetiza a chegada de um novo tempo, um futuro onde as travestis gozem de segurança e amor. Através de um deslocamento temporal, a montagem sobrepõe passado e presente a partir de investigação biográfica, subvertendo o tradicional modo como as parentalidades são invisibilizadas das histórias das travestis e mulheres trans. Fato que resulta da normatividade que molda os arranjos familiares pautados pela heterossexualidade monogâmica e reprodutiva. Suas narrativas cruzam-se com as memórias de seu pai, evidenciando como de maneiras distintas, suas trajetórias se mesclam na ênfase em processos formativos e no trabalho como ferramentas de conhecimento, circulação e autodeterminação.

 

FICHA TÉCNICA

Obra: Building

Artista: Manauara Clandestina

Ano: 2020

Local: Londres - UK

Duração: 05’ 37”

Foto de Laís Machado (para divulgação).j

_____ARTISTA

Laís Machado, artista do corpo transdisciplinar, alárínjó, negra e feminista, é natural de Salvador-BA, Brasil, onde vive e trabalha. Desenvolve projetos autorais nas artes cênicas, performance-arte, instalação, fotografia e  audiovisual. Explorando os limites do corpo atlântico, investiga o transe e fluxo como meio de produção de presenças. 

Em 2017 fundou com o artista Diego Araúja, a Plataforma ÀRÀKÁ, que tem estabelecido conexões entre artistas experimentais negros diaspóricos e africanos. E em 2018 Idealizou e coordenou o Fórum Obìnrín – Mulheres Negras,  Arte Contemporânea e América Latina. Criadora e intérprete da peça-ebó Obsessiva Dantesca (2016-2019),  participa do cenário profissional das artes cênicas em Salvador desde 2011, tendo participado de inúmeros festivais nacionais e internacionais. Entre eles o  Adelante! Festival Iberoamericano de Teatro (Heildelberg-GER), Festival  Internacional das Artes Cênicas da Bahia (FIAC-BA), Mostra Internacional de  Teatro de São Paulo (MIT-SP) e Festival Internacional de Teatro de Belo  Horizonte (FIT-BH). Com trabalhos em vídeo e instalação, participou recentemente de quatro  exposições coletivas - History that speaks: first notes (2020/Lisboa-PT), Festival Digital Latitudes (2020/Berlim-GER), Mostra Magia Negra (2019/Salvador-BRA) e o Valongo – Festival internacional da Imagem (2018/Santos-BRA). E foi  convidada a participar de residências artísticas na Savvy Contemporary Arte  (Berlim/GER-2020), na Summershool Angust/Medo no Weltkunstzimer (Düsseldorf/GER-2019), Atlantic Center for the Arts com o mestre Isaac Julien  (UK) (New Smyrna/USA-2018) e no primeiro programa de residência artística  do Valongo - Festival Internacional de Imagem (Santos/BRA-2018).

3.jpg
3.jpg

_____OBRA

"CANÇÃO DAS FILHAS DAS ÁGUAS"

SINOPSE

Segunda obra da trilogia intitulada Mãe Pavorosa/Erù Iyá.

O filme é um ritual. Um ensaio, um encantamento visual e performático sobre a complexidade da operação do Maquinário gerador de fins do mundo, bem como a resistência ao seu poder destrutivo tão antiga quanto o próprio maquinário. Um ensaio sobre a morte a partir da perspectiva da Água, colocando em diálogo o teatro, a performance e a música com a linguagem cinematográfica. Referências que compõem a formação da artista. O vídeo, construído em todas as suas etapas no contexto do isolamento social, e comissionado pelo Festival Digital Latitudes (GER), propõe uma abordagem sensorial de uma experiência que pode ser definida como uma gravidez no útero de um pássaro - nossas mães primordiais. E deve ser assistido com um fone de ouvidos.

 

FICHA TÉCNICA

Obra: Canção das Filhas das Águas

Artista: Laís Machado

Ano: 2020

Local: Salvador - BA

Duração: 19’ 12”

CURADORA DO EIXO_____

bottom of page